Inimiga silenciosa, a osteoporose é a perda de parte da estrutura dos ossos, fazendo cm que não suportem mais o peso do corpo. A consequência disso é que qualquer traumatismo de baixo impacto (quedas, batidas, torcida no pé, punho ou em outra parte) pode causar uma fratura. Quem está mais sujeito a ter? As mulheres. Sem sombra de dúvidas, são elas as mais atingidas, mais isso não significa que os homens também não possam ter. E é importante lembrar ainda que a osteoporose não é uma doença exclusiva da terceira idade. Os jovens também devem ficar em alerta, uma vez que é na juventude de acumulados a maior parte de nossa massa óssea. Indicio de problemas Os primeiros sintomas da osteoporose já são decorrentes de suas complicações, principalmente as fraturas. Os mais comuns são dores na região da coluna, perda de alguns centímetros de altura e inclinação da parte superior do tronco. Existem alguns fatores que aumentam as chances da doença se instalar. O envelhecimento, a menopausa, dieta carente em cálcio e vitamina D, herança genética, uso frequente de café, álcool e tabaco, sedentarismo e o uso prolongado de alguns medicamentos, como os a base de corticoides, anticonvulsivantes e hormônio tireoidianos em doses elevadas. Peça chave na manutenção e crescimento dos ossos, o cálcio deve estar disponível para o organismo nas quantidades recomendadas. A vitamina D também ajuda a mantê-los saudáveis. Você sabia que:
Prevenir é o melhor remédio. Alguns cuidados para ajudar a ter uma vida mais saudável:
Osteoporose é uma das principais CAUSAS DE FRATURAS NO BRASIL De acordo com uma pesquisa inédita no país, as mulheres com dieta pobre em cálcio e vitamina D têm mais chances de sofrer com as quedas. Falta cálcio e vitamina D na alimentação diária dos brasileiros. E isso significa perda de massa óssea e mais fraturas por osteoporose entre homens e mulheres acima de 40 anos. Essa é a conclusão de uma pesquisa da escola Paulista de medicina- Unifesp, com apoio da Wyeth Consumer Healthcare. O estudo, chamado de Brazos (The brazilian Osteoporosis Study), contou com a participação de 2.420 homens e mulheres acima dos 40 anos, em 150 municípios brasileiros, tanto de áreas urbanas quanto rurais. Os pesquisadores compuseram uma amostra representativa da população, distribuída entre as classes sócio- econômicas de acordo com o IBGE. A conclusão foi um tanto alarmante: as mulheres com carência de cálcio e vitamina D têm 2,5 vezes mais fraturas do que aquelas com dieta equilibrada. Outro problema, de acordo com o médico coordenador do estudo, Dr. Marcelo Pinheiro, é que a maioria já ouviu falar em osteoporose, mas desconhece suas principais consequências e formas de prevenção. Fatores de risco para fraturas
Vilões Diários
Não bastasse a falta de substâncias essenciais à saúde óssea, existem ainda outros fatores associados que aumentam o risco de osteoporose. Durante a pesquisa, notou-se uma elevação do consumo de cafeína entre homens e mulheres de todas as classes sociais e faixas etárias. Outro dado alarmante descoberto foi que 4% dos entrevistados usavam corticoides, hormônios humanos de ampla ação metabólica que afetam a absorção mineral e óssea, aumentando ainda mais o risco. O envelhecimento também provoca a perda óssea e o enfraquecimento dos ossos. Em média, os brasileiros perdem sete centímetros de altura e dez quilos em seu peso com o passar dos anos. Recomendações diárias de cálcio em MG/dia*
Medo de cair A maioria dos entrevistados (60%) tem medo de cair, quebrar ossos e ter uma recuperação lenta. E eles têm toda a razão. Uma das constatações do estudo é que as quedas ocorrem com a mesma frequência nas atividades de lazer e na vida diária e, dependendo da idade, chegam a ser duas por paciente no último ano. É importante saber que a causa das fraturas de baixo impacto é a osteoporose, que deve ser tratada. Muitas vezes cuida-se apenas da fratura e a causa não é investigada. Converse com o seu médico sobre a necessidade de realizar o exame de densitometria óssea.
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